Quem está planejando aposentadoria por idade pode alternar ou parar de contribuir, manter, diminuir ou aumentar o valor da contribuição. A nova lei aprovada em 04/05/2022 restringiu a possibilidade de utilizar o chamado milagre da contribuição única para conseguir o benefício com valor bem maior, mas manteve o direito adquirido.
O que parecia ser a última chance de ter um bom benefício com poucas contribuições, a nova regra de descarte dos menores salários e a utilização do divisor mínimo de 108 meses, abriu as portas para apurar o valor do benefício com apenas 9 anos de contribuição no período de cálculo.
Mas a idade mínima e a carência de 180 meses continuam valendo.
O que tem neste conteúdo:
- 1 Quais são os períodos de cálculo da aposentadoria por idade?
- 2 Quais são os cuidados na hora de calcular o valor da aposentadoria por idade?
- 3 Como é feito o cálculo da aposentadoria por idade?
- 4 Como investir no INSS e ter aposentadoria por idade com valor maior?
- 5 O que é a aposentadoria de ouro?
- 6 O que é preciso ter para conseguir a aposentadoria de ouro?
- 7 Como fazer o planejamento para ter a aposentadoria de ouro?
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Quais são os caminhos para o planejamento previdenciário para ter a aposentadoria de ouro?
- 8.1 1. Utilizar a regra de acréscimo de 2% por ano trabalhado, além dos 15 anos para a mulher e 20 anos para o homem.
- 8.2 2. Manter o valor médio das contribuições que forem apuradas no salário-de-benefício
- 8.3 3. Diminuir o valor das contribuições se o valor do benefício for o salário-mínimo ou se essas novas serão descartadas da média contributiva
- 8.4 4. Aumentar o valor das contribuições se a nova regra de divisor mínimo de 108 meses for mais vantajosa
- 8.5 5. Parar de contribuir ser já tiver sido preenchido o período de carência e se não for considerável o aumento das contribuições
Quais são os períodos de cálculo da aposentadoria por idade?
Existem 3 períodos que devem ser observados quando o assunto for o cálculo da aposentadoria por idade:
- até 12/11/2019 (data da reforma da previdência – EC 103/2019), com exclusão de 20% dos menores salários
- entre 13/11/2019 a 04/05/2022 (data da edição da Lei n. 14.331/2022), com a possibilidade de excluir todas as contribuições, mantendo-se apenas uma
- após 05/05/2022 com o divisor mínimo de 108 meses ou 9 anos, que passou a vigorar com a referida Lei n. 14.331/2022, que incluiu na Lei n. 8.213/91 o art. 135-A.
Quais são os cuidados na hora de calcular o valor da aposentadoria por idade?
Com esta nova lei ainda é possível conquistar um benefício maior, porém o planejamento previdenciário terá que considerar alguns detalhes:
- o descarte de salários-de-contribuição ainda é possível;
- poderá ser feito o descarte ilimitado de salários-de-contribuições o segurado desejar, desde que respeitado o requisito mínimo de carência, que é de 180 meses (ou 15 anos);
- o divisor mínimo é de 9 anos. Isso significa que dentro do período de cálculo, que é a partir de julho de 1994, quem tiver menos de 108 contribuições terá redução do valor do benefício;
- avaliar a inclusão de mais períodos de trabalho, visto que a cada ano de contribuição o valor do benefício tem acréscimo de 2%.
Observados esses detalhes, a lei não ficou ruim para quem se planejar e programar as contribuições.
Como é feito o cálculo da aposentadoria por idade?
O valor da aposentadoria por idade é calculado com base na média das contribuições que estão no Período Base de Cálculo (PBC).
Esta média, para ser bem aproveitada, tem que ter após a edição da lei de 2022 pelo menos 108 meses, ou 9 anos.
É com base nesta média, chamada de salário-de-benefício, que o valor da aposentadoria será calculado e se chegará ao valor da Renda Mensal Inicial (RMI).
A partir da reforma da previdência ocorrida em 2019, na aposentadoria por idade, é possível excluir as menores contribuições, desde que fique preservado pelo menos quinze anos de contribuição.
Faz a conta comigo. Se você tiver 9 anos de contribuição o INSS vai calcular seu benefício integralmente. Vai dividir os nove anos de contribuição por nove.
Mas se você tiver 8 anos, a Previdência vai dividir esses oito anos por nove. Já vai perder 11% do valor do benefício.
Se tiver sete anos, o INSS vai dividir por nove, então vai perder 22%.
Você vai perder 11% para cada ano a menos que tiver.
Entendeu a jogada do INSS?
Quanto menos anos você tiver, menor vai ser o valor do seu benefício.
É por isso que esta aposentadoria é de ouro.
Por que se você tiver esta informação que eu estou te dando, e quanto mais cedo começar a planejar, maior será o valor do seu benefício.
Por que pau que bate em Chico, bate em Francisco.
Se o INSS pode te tirar 11% a cada ano que você perde, você também pode ganhar 11% a mais a cada ano que você paga.
Recentemente eu lancei um curso para explicar este Método da Aposentadoria de Ouro e foi um sucesso.
Tá todo mundo percebendo como dá para ganhar dinheiro com informação, planejamento, paciência e disciplina.
Como investir no INSS e ter aposentadoria por idade com valor maior?
Utilizarei para responder esta pergunta o exemplo uma mulher de 53 anos de idade e um homem de 56 anos, e ao final vou provar que o planejamento previdenciário permitirá a execução de investimento cuja recuperação do valor investido ocorrerá em dois anos e dez meses.
Tanto para o homem, como para a mulher, estaria faltando 9 anos para chegar na idade mínima para aposentadoria. Mulher com 62 anos e homem com 65 anos de idade.
Considerando que eles tenham contribuído pelo menos seis anos antes de 1994 (o que é comum), poderão contribuir esses nove anos que restam para conquistar os requisitos para aposentadoria com o valor máximo permitido pela Previdência (teto do INSS).
Assim, o valor do benefício será equivalente a pelo menos 60% do valor teto das aposentadorias. Nada mal.
E o que é mais significativo: quando o segurado começar a receber o benefício, reembolsará todo o valor investido em apenas nove anos.
O que é a aposentadoria de ouro?
A aposentadoria por idade de ouro foi idealizada pelo Professor Hilário Bocchi Junior e divulgada em primeira mão na live do dia 23/05/2022.
É uma oportunidade para os segurados que ficaram longe da aposentadoria por tempo de contribuição e que irão se aposentar por idade conseguir benefício maior quanto mais cedo o trabalhador começar a contribuir da forma correta.
O Professor Hilário Bocchi Junior criou uma tabela que demonstra de forma clara quanto o trabalhador pode ganhar se fizer a contribuição estruturada.
Observe na tabela ao lado em que momento você se encontra e tenha uma ideia do quanto poderá aumentar o valor do seu benefício com um planejamento previdenciário e um Raio-X Previdenciário, que é um serviço oferecido pelo Bocchi Advogados.
O homem que tem, por exemplo, 56 anos e uma mulher que possui 53 anos de idade, estão há 9 anos da aposentadoria, que acontecerá para ela com 62 anos e para ele com 65 anos de idade.
Neste caso, tanto o homem, como a mulher, mesmo que tenha contribuído a vida toda pelo salário-mínimo, poderá aumentar o valor da contribuição para o teto e ter um benefício 3,51 vezes maior.
A renda pode aumentar de R$ 1.212,00 para R$ 4.252,33. E o valor investido poderá ser recuperado em apenas 2 anos e 10 meses.
Caso queira que a Equipe do Bocchi Advogados faça seu planejamento: Clique aqui.
O que é preciso ter para conseguir a aposentadoria de ouro?
O Segurado precisará ter:
- Idade mínima para aposentadoria (65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres).
- Ter pelo menos 6 anos de contribuição, sobre qualquer valor superior ao mínimo, antes de julho/1994
- Ter a carência de 15 anos de contribuição ou completar este número até chegar a idade mínima
- Começar a contribuir, se ainda não tiver, com os valores certos durante 9 anos a partir de julho de 1994.
Quanto mais cedo começar, melhor será o valor do benefício, conforme explica a tabela acima.
Como fazer o planejamento para ter a aposentadoria de ouro?
O escritório Bocchi Advogados já está com a formatação deste planejamento e a criação do estudo da aposentadoria de ouro o trabalhador poderá escolher um dos 5 CAMINHOS sobre como contribuir.
Quais são os caminhos para o planejamento previdenciário para ter a aposentadoria de ouro?
São cinco os caminhos, e abaixo vamos falar sobre cada um deles com detalhes.
- Utilizar a regra de acréscimo de 2% por ano trabalhado, além dos 15 anos para a mulher e 20 anos para o homem.
- Manter o valor médio das contribuições que forem apuradas no salário-de-benefício
- Diminuir o valor das contribuições se o valor do benefício for o salário-mínimo ou se essas novas serão descartadas da média contributiva
- Aumentar o valor das contribuições se a nova regra de divisor mínimo de 108 meses for mais vantajosa
- Parar de contribuir ser já tiver sido preenchido o período de carência e se não for considerável o aumento das contribuições
- Alternar as contribuições quando o segurado for facultativo.
1. Utilizar a regra de acréscimo de 2% por ano trabalhado, além dos 15 anos para a mulher e 20 anos para o homem.
O beneficiário pode optar pela possibilidade de não excluir contribuições, se for mais vantajoso, e aumentar 2% para cada ano de serviço que ultrapassar o limite mínimo de carência de quinze anos.
É diferente da aposentadoria por tempo de contribuição.
2. Manter o valor médio das contribuições que forem apuradas no salário-de-benefício
Para definir o valor da contribuição até chegar a hora da aposentadoria é necessário calcular a média salarial: o salário-de-benefício.
Após a definição desta média salarial e o valor for, por exemplo, R$ 2.000,00, o contribuinte vai concluir se fizer contribuições com valor inferior, irá reduzir esta média, então a estratégia pode ser manter este valor.
3. Diminuir o valor das contribuições se o valor do benefício for o salário-mínimo ou se essas novas serão descartadas da média contributiva
Mas atenção, o valor do benefício pode ser 60% desta média, o que implicará em um benefício próximo ao salário mínimo, então a estratégia pode ser a redução do valor da contribuição.
Ainda é possível alterar a forma de contribuir, por exemplo como MEI – Microempreendedor Individual, o que permite reduzir a contribuição de 11% ou 20% para apenas 5% sem perder direitos.
Tudo dependerá do planejamento previdenciário.
4. Aumentar o valor das contribuições se a nova regra de divisor mínimo de 108 meses for mais vantajosa
Esta dica é sensacional.
Ela só perde para a próxima dica que é parar de pagar o INSS sem perder direitos.
Depois da reforma da previdência abriu-se uma brecha enorme na lei para poder aumentar e ter o benefício até três vezes e meia maior.
Se o segurado excluir da média todas as contribuições baixas desde julho de 1994 e fizer contribuições pelo teto, apenas nove anos de investimento permitirá aposentar com, pelo menos, 60% deste valor.
É necessário um planejamento previdenciário responsável. Consulte um advogado.
5. Parar de contribuir ser já tiver sido preenchido o período de carência e se não for considerável o aumento das contribuições
Caso você já tenha completado os 15 anos de carência, de contribuição, e só falta a idade para ter direito ao benefício, então dá até para parar de pagar o INSS e esperar a idade chegar.
Cuidado para não perder a qualidade de segurado e, por consequência, os benefícios de risco.